Palavra do Presidente

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25 de agosto de 2022

CBL inovou, entrando de cabeça no universo digital

Com a entrada no segundo semestre e o final do ano se aproximando, não poderia deixar de fazer algumas reflexões a respeito do nosso trabalho na Câmara Brasileira do Livro nos últimos anos, e, principalmente, no ano de 2022.

A pandemia da Covid-19 acelerou a inevitável digitalização de todos os setores da indústria, e com o mercado editorial não foi diferente. Na CBL, a comunicação com os associados foi aprimorada, agora imersa no virtual. Desde 2020, promovemos transmissões periódicas em nosso canal do YouTube, com debates relevantes. O objetivo foi manter as ideias circulando durante o período de distanciamento social, no qual os eventos físicos foram todos adiados e abriram espaço para uma abordagem 100% online.

Agora, mesmo com o retorno dos eventos e reuniões físicas, lançamos um novo site institucional, focado em trazer mais informações aos nossos associados, e de maneiras ainda mais intuitivas. Além disso, pensamos também no nosso relacionamento com instituições parceiras, principalmente as internacionais. Por isso, o nosso novo endereço virtual é trilíngue: com versões na língua inglesa e espanhola.

E nesses anos, não foi só o institucional que recebeu nossa atenção: a CBL investiu em peso nos seus serviços. Para isso, a entidade tornou-se a agência oficial do ISBN no Brasil, e criou um portal de serviços exclusivo. Por lá, associados e não associados conseguem emitir o ISBN e o código de barras, solicitar a ficha catalográfica e o registro de direitos autorais em blockchain: uma verdadeira revolução digital, responsável pela agilização de processos e pela disseminação de importantes informações do setor editorial e livreiro.

O digital veio, também, para os nossos eventos: em 2020, aconteceu a primeira edição virtual da Bienal Internacional do Livro de São Paulo e do Prêmio Jabuti! O resultado foi um alcance nunca antes visto dos dois grandes momentos do mercado editorial brasileiro.

Mas engana-se quem pensou que o público não aguardava ansioso pelo retorno do evento de maneira física: a BILSP de 2022 quebrou recordes, e ficará conhecida na nossa história como a Bienal das Bienais. O evento atraiu 660 mil visitantes, que compraram uma média de sete livros por pessoa. Foram 1.500 horas de programação, e 3 milhões de livros disponíveis.

É notável o avanço desde a criação da Câmara Brasileira do Livro, quando um grupo de editores e livreiros começou a se reunir para discutir os problemas do setor e buscar formas de atuação conjunta e organizada. Desde então, muito aconteceu, e é com orgulho que olho para trás e vejo o quanto alcançamos, inovamos, e ainda iremos conquistar.

Vitor Tavares, Presidente da Câmara Brasileira do Livro

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