O “Guia ESG para o Mercado Editorial” foi lançado na última sexta, dia 06, durante a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em um evento especial no Espaço Papo de Mercado - MVB. O lançamento contou com a presença de líderes do setor, que destacaram a importância das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) para o futuro do mercado editorial, oferecendo orientações para que as empresas adotem uma abordagem mais sustentável em suas operações.
Durante a mesa "A Importância do ESG no Setor Editorial: Lançamento do Guia ESG", Karine Pansa, presidente da International Publishers Association (IPA), Luciano Monteiro, vice-presidente de comunicação e sustentabilidade da Câmara Brasileira do Livro (CBL), e José Diego Gonzáles, coordenador da área de Ecossistema do Livro do Cerlalc, apresentaram diversas práticas sustentáveis voltadas para as organizações do setor editorial.
O Guia ESG é uma publicação voltada ao setor editorial e oferece um recurso prático para auxiliar as empresas a integrarem iniciativas ambientais, sociais e de governança em suas operações diárias. Organizado em quatro capítulos, o material aborda a sustentabilidade do mercado editorial de maneira abrangente, explorando as dimensões das três letras (ESG). Cada capítulo traz informações atualizadas e orientações claras para facilitar a implementação de ações alinhadas a esse modelo, além de incluir referências para aprofundamento nos temas.
“A sustentabilidade está cada vez mais presente em todos os segmentos da sociedade. No setor editorial, não é diferente. Com o guia, queremos ajudar as empresas e profissionais a avançarem pelo caminho da sustentabilidade. Sei que muito já é feito pelas editoras e demais empresas do setor, mas ainda há um grande espaço para evoluir na agenda ESG e alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirmou Luciano Monteiro.
José Diego Gonzáles reforçou a importância das ações de ESG no setor editorial: “A adoção de práticas ESG pela indústria editorial começa a ganhar relevância à medida que a sociedade exige mais responsabilidade das empresas. É extremamente valioso que a CBL ofereça ferramentas que permitam ao setor incorporar esses critérios na gestão. Embora o setor editorial seja reconhecido por seu impacto geralmente positivo, é importante lembrar que, como qualquer outra indústria, ele também causa impactos ambientais e sociais, afetando trabalhadores e suas condições laborais. Ainda que não seja comparável a indústrias como a mineração ou o carbono, a gestão do setor editorial também precisa começar a integrar práticas de ESG.”
O material oferece estratégias para que as empresas alcancem destaque no mercado, alinhando suas operações aos princípios de responsabilidade e inovação.
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