CBL marca presença na FLIP com debates sobre políticas públicas do livro

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3 de agosto de 2017

CBL marca presença na FLIP com debates sobre políticas públicas do livro

Durante os cinco dias da Flip, uma das maiores festas literárias do País, a Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizou mesas sobre políticas públicas no âmbito do livro e da leitura.

Os principais assuntos em discussão foram: universalização das bibliotecas, internacionalização da literatura brasileira, políticas públicas, produção e vendas do setor editorial livreiro e um debate sobre a promoção de conteúdo em língua portuguesa.
“Temos o objetivo de articular a participação da sociedade para construir uma política de estado para a leitura. Para isso, é necessário institucionalizar e consolidar as políticas para o livro e leitura com parceria entre o setor privado e público”, afirmou Luís Antonio Torelli, presidente da CBL.

No primeiro dia do festival literário, a mesa de debate foi sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino, com a participação do deputado federal Rafael Motta, do presidente da CBL, Luís Antonio Torelli e mediação de Volnei Canonica, diretor do Clube Quindim. Houve uma discussão muito importante sobre o cumprimento da Lei 12.244 que prevê a universalização das bibliotecas escolares até 2020. A partir desse debate, o deputado Rafael Motta propôs uma audiência pública em Brasília, para tratar sobre os desdobramentos da Lei.

Sobre a internacionalização da literatura brasileira, o bate papo tratou dos desafios e oportunidades para se levar a literatura brasileira ao exterior. A mesa foi realizada na Casa Publishnews e formada por Leonardo Tonus, da Universidade Paris-Sorbonne, Marifé Boix da Feira de Frankfurt, Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, gerente de Relações Institucionais da CBL com a mediação de Simone Paulino da Nós Editora.

O que os últimos 10 anos do mercado editorial nos dizem sobre a próxima década foi mais um tema de destaque no evento e contou com a presença de Luís Antonio Torelli, presidente da CBL, Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL e Bruno Mendes, do Coisa de Livreiro‬. O objetivo foi olhar este passado com base nas pesquisas Fipe e também quais são as expectativas para o futuro do mercado editorial.

Para falar sobre o panorama econômico da cultura brasileira, a CBL promoveu na Casa Sesc Paraty um debate com Mansur Bassit, Secretário de Economia da Cultura do MinC, Danilo Miranda, diretor regional do Sesc-SP, Cristina Maseda, secretária municipal da cultura de Paraty, com mediação de Afonso Borges, escritor e produtor cultural da Fliaraxá. Foram abordados os impactos do setor cultural e criativo na evolução da economia brasileira. “As coisas no Brasil só vão melhorar quando a Cultura e a Educação sentarem-se na mesa das grandes decisões do País. Está provado que Política e Economia, sozinhas, não resolveram nem vão resolver nada.”, destacou Danilo Miranda.

Para discutir a promoção do livro, da leitura e escrita (PNLE – PLS 212/16) e o acesso às Bibliotecas Públicas do Brasil (PL 7752/17), a CBL convidou a senadora Fátima Bezerra, a secretária municipal da Cultura de Paraty, Cristina Maseda e Renata Costa, a nova secretária executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Entre as ações atribuídas à Renata Costa, a prioridade será, além de recompor o conselho diretivo e o conselho consultivo do PNLL, promover a articulação com a Câmara dos Deputados para conseguir a aprovação, até dezembro deste ano, do Projeto de Lei 212/16 que institui a Política Nacional do Livro e Leitura. A mediação foi de Volnei Canonica, diretor do Clube Quindim com a presença de Luís Antonio Torelli, presidente da CBL.

No último dia os especialistas da CPCLP – Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa da CBL, Rita Chaves, professora de literatura angolana e literatura moçambicana, Damares Barbosa, pesquisadora do grupo Timor-Leste: Literatura, Cultura e Sociedade, Nelson Viana, do ministério das Relações Exteriores e a mediadora Susana Ventura, professora e pesquisadora das literaturas de língua portuguesa, apresentaram diferenças e semelhanças culturais existentes entre os países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, destacando possiblidades culturais e de negócios.

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