{"id":50843,"date":"2018-05-02T00:00:00","date_gmt":"2018-05-02T03:00:00","guid":{"rendered":"https:\/\/cbl.org.br\/2018\/05\/02\/editoras-dos-subsetores-de-obras-gerais-e-religiosos-tiveram-crescimento-real-em-2017\/"},"modified":"2022-05-26T15:42:03","modified_gmt":"2022-05-26T18:42:03","slug":"editoras-dos-subsetores-de-obras-gerais-e-religiosos-tiveram-crescimento-real-em-2017","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/cbl.org.br\/es\/2018\/05\/editoras-dos-subsetores-de-obras-gerais-e-religiosos-tiveram-crescimento-real-em-2017\/","title":{"rendered":"Editoras dos subsetores de Obras Gerais e Religiosos tiveram crescimento real em 2017"},"content":{"rendered":"

Did\u00e1ticos e CTP foram afetados em termos de faturamento, contribuindo para uma queda real de 4,76% do setor editorial brasileiro no ano passado<\/p>\n

Em 2017, as editoras brasileiras produziram 393,3 milh\u00f5es de exemplares, venderam 355 milh\u00f5es e faturaram R$ 5,17 bilh\u00f5es.<\/p>\n

Os dados s\u00e3o da Pesquisa Produ\u00e7\u00e3o e Vendas do Setor Editorial Brasileiro ano-base 2017, realizada pela Funda\u00e7\u00e3o Instituto de Pesquisas Econ\u00f4micas (Fipe), a pedido da C\u00e2mara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). O estudo, que mapeou a performance do setor editorial e de seus quatro subsetores\u00a0 em 2017, ouviu 202 editoras do pa\u00eds, sendo 187 emparelhadas ao ano anterior, o que representa 69% do setor editorial em faturamento.<\/p>\n

Considerando as vendas para mercado e governo, as editoras dos subsetores de Obras Gerais e de Religiosos tiveram o melhor resultado: um crescimento nominal de 6,83% (3,77% real) e 4,61% (1,61% real) no faturamento, respectivamente.<\/p>\n

J\u00e1 o subsetor de Did\u00e1ticos, com queda real de 10,43%, e o de CTP (Cient\u00edficos, T\u00e9cnicos e Profissionais), com recuo de 1,39%, foram os mais afetados em termos de faturamento, contribuindo para o fechamento negativo do setor como um todo em 2017. Em compara\u00e7\u00e3o a 2016, o faturamento total das editoras apresentou uma queda real de 4,76%, considerando a varia\u00e7\u00e3o do IPCA de 2,95% no per\u00edodo.
\nConsiderando somente as vendas de livros ao mercado (R$ 3,9 bilh\u00f5es), o setor apresentou um crescimento nominal de 2,03% em valor, o que significa um decr\u00e9scimo real de 0,89%. J\u00e1 com o segmento do governo , o faturamento foi de
\nR$ 1,22 bilh\u00e3o (-12,99% em rela\u00e7\u00e3o a 2016).<\/p>\n

Produ\u00e7\u00e3o: subsetores e \u00e1reas tem\u00e1ticas<\/strong>
\nA pesquisa indica que foram editados 48,88 mil t\u00edtulos em 2017, dos quais 16,1 mil correspondem a lan\u00e7amentos. O total de t\u00edtulos (ISBN) teve queda de 5,67%. Levando em conta apenas os novos, o recuo foi de 7,45%.<\/p>\n

J\u00e1 o total de exemplares (volume) produzidos caiu 7,94% em 2017.
\nNo tocante \u00e0s \u00e1reas tem\u00e1ticas apuradas, os livros did\u00e1ticos, de religi\u00e3o, literatura adulta, autoajuda e literatura infantil lideram o top 5 da produ\u00e7\u00e3o total de obras nacionais em 2017. Apesar de apresentarem maior representatividade, entre os cinco principais, somente os livros religiosos tiveram um ligeiro crescimento de 1,99% em compara\u00e7\u00e3o a 2016, o que corresponde a 90.576.879 exemplares totais. Os did\u00e1ticos sofreram queda de 13,3% no volume.<\/p>\n

Nos g\u00eaneros da categoria Cient\u00edficos, T\u00e9cnicos e Profissionais, tamb\u00e9m houve menos exemplares produzidos: os recuos mais acentuados foram nos segmentos de inform\u00e1tica, computa\u00e7\u00e3o e programa\u00e7\u00e3o (-43,51%), medicina, farm\u00e1cia, sa\u00fade p\u00fablica e higiene (-17,98%) e direito (-14,85%).<\/p>\n

Mesmo com menor participa\u00e7\u00e3o na produ\u00e7\u00e3o total, as biografias, por outro lado, tiveram um crescimento expressivo de 11,14% em compara\u00e7\u00e3o ao ano passado, o que corresponde a 5,71 milh\u00f5es de exemplares no total.<\/p>\n

A pesquisa ainda destaca que a quantidade de exemplares produzidos de autores nacionais aumentou 3,65%, enquanto os livros traduzidos tiveram queda de 18,87%, levando em conta somente os novos n\u00fameros de ISBN.<\/p>\n

Como o livro chega ao leitor<\/strong><\/p>\n

As livrarias, com 118,09 milh\u00f5es de exemplares vendidos, ou 53,11% do total comercializado no mercado (excluindo-se governo), seguiram como o principal canal de venda das editoras, em 2017. Os distribuidores responderam por 35,75 milh\u00f5es de livros, o equivalente a 16,08% do mercado. O segmento porta-a-porta teve participa\u00e7\u00e3o importante, de 7,94%, com 17,66 milh\u00f5es de livros.<\/p>\n

A comercializa\u00e7\u00e3o em igrejas, templos, supermercados e escolas, al\u00e9m de livros comprados por empresas, tamb\u00e9m tem relev\u00e2ncia. J\u00e1 em livrarias exclusivamente virtuais a participa\u00e7\u00e3o foi de 2,91% do total, o que significa um crescimento de 17,77% em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior.<\/p>\n

Camila Del Nero \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (CBL)
\nTel.: (11) 3069-1313
\nCel.: (11) 99986-0990
\nimprensa@cbl.org.br<\/p>\n

Lis Ribeiro \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (CBL)
\nTel.: (11) 3069-1300
\nlisribeiro@cbl.org.br<\/p>\n

Gabriela Leal \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (SNEL)
\nTel.: (21) 2533-0399
\nassessoriacomunicacao@snel.org.br<\/p>\n

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Em 2017, as editoras brasileiras produziram 393,3 milh\u00f5es de exemplares, venderam 355 milh\u00f5es e faturaram R$ 5,17 bilh\u00f5es.<\/p>\n

Os dados s\u00e3o da Pesquisa Produ\u00e7\u00e3o e Vendas do Setor Editorial Brasileiro ano-base 2017, realizada pela Funda\u00e7\u00e3o Instituto de Pesquisas Econ\u00f4micas (Fipe), a pedido da C\u00e2mara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). O estudo, que mapeou a performance do setor editorial e de seus quatro subsetores\u00a0 em 2017, ouviu 202 editoras do pa\u00eds, sendo 187 emparelhadas ao ano anterior, o que representa 69% do setor editorial em faturamento.<\/p>\n

Considerando as vendas para mercado e governo, as editoras dos subsetores de Obras Gerais e de Religiosos tiveram o melhor resultado: um crescimento nominal de 6,83% (3,77% real) e 4,61% (1,61% real) no faturamento, respectivamente.<\/p>\n

J\u00e1 o subsetor de Did\u00e1ticos, com queda real de 10,43%, e o de CTP (Cient\u00edficos, T\u00e9cnicos e Profissionais), com recuo de 1,39%, foram os mais afetados em termos de faturamento, contribuindo para o fechamento negativo do setor como um todo em 2017. Em compara\u00e7\u00e3o a 2016, o faturamento total das editoras apresentou uma queda real de 4,76%, considerando a varia\u00e7\u00e3o do IPCA de 2,95% no per\u00edodo.
\nConsiderando somente as vendas de livros ao mercado (R$ 3,9 bilh\u00f5es), o setor apresentou um crescimento nominal de 2,03% em valor, o que significa um decr\u00e9scimo real de 0,89%. J\u00e1 com o segmento do governo , o faturamento foi de
\nR$ 1,22 bilh\u00e3o (-12,99% em rela\u00e7\u00e3o a 2016).<\/p>\n

Produ\u00e7\u00e3o: subsetores e \u00e1reas tem\u00e1ticas<\/strong>
\nA pesquisa indica que foram editados 48,88 mil t\u00edtulos em 2017, dos quais 16,1 mil correspondem a lan\u00e7amentos. O total de t\u00edtulos (ISBN) teve queda de 5,67%. Levando em conta apenas os novos, o recuo foi de 7,45%.<\/p>\n

J\u00e1 o total de exemplares (volume) produzidos caiu 7,94% em 2017.
\nNo tocante \u00e0s \u00e1reas tem\u00e1ticas apuradas, os livros did\u00e1ticos, de religi\u00e3o, literatura adulta, autoajuda e literatura infantil lideram o top 5 da produ\u00e7\u00e3o total de obras nacionais em 2017. Apesar de apresentarem maior representatividade, entre os cinco principais, somente os livros religiosos tiveram um ligeiro crescimento de 1,99% em compara\u00e7\u00e3o a 2016, o que corresponde a 90.576.879 exemplares totais. Os did\u00e1ticos sofreram queda de 13,3% no volume.<\/p>\n

Nos g\u00eaneros da categoria Cient\u00edficos, T\u00e9cnicos e Profissionais, tamb\u00e9m houve menos exemplares produzidos: os recuos mais acentuados foram nos segmentos de inform\u00e1tica, computa\u00e7\u00e3o e programa\u00e7\u00e3o (-43,51%), medicina, farm\u00e1cia, sa\u00fade p\u00fablica e higiene (-17,98%) e direito (-14,85%).<\/p>\n

Mesmo com menor participa\u00e7\u00e3o na produ\u00e7\u00e3o total, as biografias, por outro lado, tiveram um crescimento expressivo de 11,14% em compara\u00e7\u00e3o ao ano passado, o que corresponde a 5,71 milh\u00f5es de exemplares no total.<\/p>\n

A pesquisa ainda destaca que a quantidade de exemplares produzidos de autores nacionais aumentou 3,65%, enquanto os livros traduzidos tiveram queda de 18,87%, levando em conta somente os novos n\u00fameros de ISBN.<\/p>\n

Como o livro chega ao leitor<\/strong><\/p>\n

As livrarias, com 118,09 milh\u00f5es de exemplares vendidos, ou 53,11% do total comercializado no mercado (excluindo-se governo), seguiram como o principal canal de venda das editoras, em 2017. Os distribuidores responderam por 35,75 milh\u00f5es de livros, o equivalente a 16,08% do mercado. O segmento porta-a-porta teve participa\u00e7\u00e3o importante, de 7,94%, com 17,66 milh\u00f5es de livros.<\/p>\n

A comercializa\u00e7\u00e3o em igrejas, templos, supermercados e escolas, al\u00e9m de livros comprados por empresas, tamb\u00e9m tem relev\u00e2ncia. J\u00e1 em livrarias exclusivamente virtuais a participa\u00e7\u00e3o foi de 2,91% do total, o que significa um crescimento de 17,77% em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior.<\/p>\n

Camila Del Nero \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (CBL)
\nTel.: (11) 3069-1313
\nCel.: (11) 99986-0990
\nimprensa@cbl.org.br<\/p>\n

Lis Ribeiro \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (CBL)
\nTel.: (11) 3069-1300
\nlisribeiro@cbl.org.br<\/p>\n

Gabriela Leal \u2013 Comunica\u00e7\u00e3o (SNEL)
\nTel.: (21) 2533-0399
\nassessoriacomunicacao@snel.org.br<\/p>\n

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