SXSW – Insight out

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22 de março de 2018

SXSW – Insight out

Luiz Alvaro, gerente de relações internacionais da CBL, esteve pela primeira vez na SXSW, o maior evento de tecnologia e Economia Criativa do mundo, e conta o que viu

Austin, capital do estado americano do Texas é conhecida por suas churrascarias, por ter Sandra Bullock e Matthew McConaughey como alguns de seus moradores ilustres, por ter uma das maiores colônias urbanas de morcegos do mundo, por ostentar o título de “Capital Mundial da Música ao Vivo” e por ser sede de grandes empresas de tecnologia.

Justamente por essa forte ligação entre música e tecnologia que Austin deu origem ao maior evento de tecnologia e Economia Criativa do mundo; o South By Southwest.

O SXSW, lugar cheio de tecnologia, apps, tendências e jovens, é o lugar perfeito para entender e aproveitar as oportunidades do futuro que já se apresentam agora, no presente.

O futuro foi o tema recorrente de quase todas as palestras e apresentações que consegui assistir nos dias em que estive em Austin. A programação é tão rica e diversificada que para cada palestra em que fui, perdi pelo menos outras 3 que gostaria de ter assistido, mas que ocorreram exatamente no mesmo horário.

Discussões sobre Inteligência Artificial e suas aplicações práticas no dia a dia, Realidade Virtual, blockchaine-commerce, automação, streaming e, principalmente sobre o futuro.

Como muitos palestrantes disseram, nas mais diferentes apresentações, o Futuro já chegou, ele apenas não está distribuído de maneira uniforme entre todos.

Precisamos nos aproximar dos outros setores para melhor entender o que eles estão fazendo e quais oportunidades nosso mercado está perdendo.

Em sua 31ª. Edição estiveram presentes, com o apoio da Apex-Brasil, 77 empresas dos projetos setoriais de Artes, Moda, Gastronomia, Audiovisual, Maquinários e Equipamentos, Música, Tecnologia e Saúde. Estima-se que o festival tenha contado com a presença de mais de 1.300 brasileiros nesta edição.

Sentiram falta de algum importante setor brasileiro da Economia Criativa?

Eu, em minha primeira visita ao festival, senti falta de um dos mais antigos setores da Economia Criativa. O livro!

Muito antes do cinema, do áudio visual, das start ups e dos games, os livros já estavam lá.

É justamente com esses outros setores e com a música, a outra pioneira, que temos mais a aprender uma vez que eles se valem com mais propriedade das tendências tecnológicas para aumentar sua penetração de mercado, buscar novos públicos em outras plataformas e encantar seus atuais e futuros clientes.

O lema de Austin é “Keep Austin Weird” e de toda a “weirdness” que pude presenciar durante o SXSW 2018, existe muita inspiração que o Mercado Editorial Brasileiro pode aproveitar em seus negócios nacionais e internacionais.

Fica aqui o meu convite para que os empresários da indústria do livro no Brasil prestem atenção e participem da edição do ano que vem.

 

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