Com novos expositores e espaços inéditos 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem crescimento de 33% no ticket médio

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21 de agosto de 2018

Com novos expositores e espaços inéditos 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem crescimento de 33% no ticket médio

Evento que terminou neste domingo trouxe 1500 horas de programação e superou as expectativas de vendas

 

A 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo termina com saldo positivo e com otimismo do mercado editorial. Segundo pesquisa realizada pelo evento junto aos visitantes, 97% do público presente ficou satisfeito com o evento e 98% pretende voltar na próxima edição.

O ticket médio de gasto por pessoa foi de R$161,57, 33% maior que em 2016. Os principais motivos que levaram os visitantes a comprar livros foram o gosto pela leitura e o tema do livro: 75% dos entrevistados comprou pelo menos 1 exemplar.

Ao longo dos 10 dias, 663 mil pessoas visitaram o evento e participaram de 1500 horas de programação oficial, em 14 espaços culturais, com mais de 300 autores nacionais e internacionais, além de uma extensa relação de atividades dos expositores. Passaram pelo evento também 100 mil alunos e 15 mil escolas agendadas.

Com o conceito “Venha fazer esse download de conhecimento”, o evento destacou o livro como principal fonte do conhecimento em meio ao turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdos que a tecnologia hoje proporciona, enfatizando a importância do diálogo e da abertura de perspectivas. Na programação, nomes importantes como: A. J. Finn, de “A Mulher na Janela”, que em breve ganha as telas do cinema pela Fox Filmes; Victoria Aveyard, autora da série “A Rainha Vermelha” trouxeram multidões de fãs. Outros autores que passaram pela Bienal do Livro movimentaram o pavilhão e deram autógrafos para milhares de leitores, entre eles, Mauricio de Sousa, Ziraldo, Moraes Moreira, Ana Maria Machado, Pedro Bandeira, Eva Furnari, Mario Sérgio Cortella, Luiz Felipe Pondé, Fernanda Montenegro, Carolina Ferraz, Thiago Castanho, Helena Rizzo, Pam Gonçalves, Carol Christo, Babi Dewet, a turma do Casseta & Planeta, Antonio Prata, Miriam Leitão, Djamila Ribeiro, Lázaro Ramos, Marcelo D’Salete e os gêmeos Gabriel Bá e Fábio Moon Soman.

Pela primeira vez, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo contou com inteligência de dados, monitorando em tempo real a percepção dos usuários nas redes sociais, blogs e portais. A partir da análise das menções do público percebeu-se que os principais pontos positivos do evento foram: programação cultural, interação e encontro com autores, apelo visual dos estandes e preços acessíveis.

“Tivemos o cuidado de trazer uma programação capaz de atingir todos os públicos – das crianças aos adultos – buscando temas atuais, aperfeiçoamos a infraestrutura para melhor circulação dos visitantes. Recebemos um público bastante ávido pela leitura que saiu extremamente feliz e satisfeito. Muitos, inclusive, ansiosos por estarem pela primeira vez na Bienal do Livro”, afirma Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Entre os novos expositores, a HarperCollins superou suas expectativas. “É uma grande alegria para nós ver corredores e estandes cheios, os leitores estão ai para provar que, mais do que nunca, é preciso ler”, diz Daniela Kfuri, diretora editorial da HarperCollins. Já a Intrínseca, que publica A sutil arte de ligar o f*da-se, vendeu cerca de 40 mil livros e teve um faturamento 55% superior ao da edição de 2016. “Um resultado maravilhoso, especialmente quando estamos completando 15 anos e lançando o Intrínsecos, nosso clube de assinatura, que teve o start aqui na Bienal e já nasce superando as expectativas”, afirma o publisher Jorge Oakim. Outra editora que superou o faturamento de 2016 foi a Melhoramentos com crescimento de 40%. “Participo das bienais há 50 anos e fazia tempo que não via uma Bienal tão animada quanto essa, seja pelo público, seja pela participação de expositores. Quem veio seguramente está colhendo os resultados”, afirma Alfredo Weiszflog, presidente do conselho da Companhia Melhoramentos. A V&R e a editora Autêntica também apresentaram um resultado bastante positivo com vendas 27% e 20% maiores que em relação à Bienal 2016, respectivamente. Para a Todavia, outra editora que veio pela primeira vez ao evento, a Bienal do Livro foi bastante positiva. “A nossa presença serviu para nos colocar perto do grande público e para que todos conheçam nossa catálogo. Estar perto das pessoas nesta festa que é a Bienal é muito bom para nós”, diz Marcelo Levy, publisher da Todavia.

Este ano, o evento trouxe propostas inéditas que reforçaram seu caráter multicultural, entre elas, o Encontro de fãs, na Arena Cultural BIC®, o novo Papo de Mercado, 3 dedicado a reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro como tendências e futuro do setor, e o Espaço do Saber Microsoft onde os visitantes puderem experimentar tecnologias voltadas para a educação.

Principais números desta edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo: Investimento estimado R$ 32 milhões

Público Visitante 663 mil

Área ocupada total 75 mil metros quadrados

Expositores 197 expositores

Espaços culturais 14

Horas de programação 1500

Autores nacionais 291

Autores internacionais 22

Visitação Escolar 100 mil alunos e 15 mil escolas agendadas

A 25a Bienal Internacional do Livro de São Paulo contou com os seguintes patrocinadores e parceiros: Itaú, Microsoft, BIC®, Suzano, Submarino, Lupo, Lojas Americanas, EDP, Correios, SESC SP e Abigraf.

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